Meu freio não trava, ja fiz a sangria nas rodas, já regulei e troquei as lonas e nada resolve. Quando freio bem forte o pedal não baixa mas também não trava e trepida demais principalmente a roda dianteira direita.
Visualmente pastilhas e discos estão em bom estado.
Quando fiz a sangria achei a pressão do óleo suficiente nos canais onde passa.
Quero saber se alguém ja passou por algo parecido , e que possa me ajudar , pois estou com medo de trocar o cilindro mestre depois nao ser ele o problema.
Desde já agradeço a todos que me ajudarem.
[DÚVIDA] - Freio Ruim
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Sem presenciar é difícil...
Que ano é o seu carro?
Claro que não tem ABS....e nem vazamentos né....
Uma sangria mal feita que ainda não tenha expulsado todas as eventuais bolhas de ar, pode ser a causa.
E quanto ao servo freio? Aquela mangueira que sai da admissão para a cuíca está desobstruída?
Quando ela se conecta na cuíca, ali tem uma válvula e tem que ter uma excelente vedação na carcaça da cuíca...como está?
Será que sua coifa da homocinética não está rasgada e jogando graxa no disco?
Que ano é o seu carro?
Claro que não tem ABS....e nem vazamentos né....
Uma sangria mal feita que ainda não tenha expulsado todas as eventuais bolhas de ar, pode ser a causa.
E quanto ao servo freio? Aquela mangueira que sai da admissão para a cuíca está desobstruída?
Quando ela se conecta na cuíca, ali tem uma válvula e tem que ter uma excelente vedação na carcaça da cuíca...como está?
Será que sua coifa da homocinética não está rasgada e jogando graxa no disco?
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Bange muito obrigadoBange escreveu:Sem presenciar é difícil...
Que ano é o seu carro?
Claro que não tem ABS....e nem vazamentos né....
Uma sangria mal feita que ainda não tenha expulsado todas as eventuais bolhas de ar, pode ser a causa.
E quanto ao servo freio? Aquela mangueira que sai da admissão para a cuíca está desobstruída?
Quando ela se conecta na cuíca, ali tem uma válvula e tem que ter uma excelente vedação na carcaça da cuíca...como está?
Será que sua coifa da homocinética não está rasgada e jogando graxa no disco?
Meu corsa é o GLS ano 2000
Ja fiz a sangria duas vezes acredito que não seja entrada de ar no sistema.
Agora vc poderia me dizer o que seria esse tal de servo freio e cuíca pois não entendi. As peças tem esses nomes mesmo?
Quanto a coifa da homocinética ,eu não observei tem algum problema mas vou olhar hoje ainda.
Obrigado
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Bom, vamos recaptular uma boa sangria pelo método dos meus avós....
Alguém pisa no freio várias vezes, sendo que na última o pé deve ficar pressionando fortemente o pedal.
Outro alguém, abre o parafuso de sangria (na roda em questão), para permitir a saída do óleo sob pressão...óleo e eventuais bolhas...
Nesse momento o pedal bate no fundo, o parafuso da roda deve ser fechado e só após isto o pedal pode ser solto.
Este procedimento deve ser feito umas 3 vezes (mínimo), para cada roda, sendo que o nível do reservatório vai baixar e ele deve ser completado sempre que chegar ao mínimo...se passar disso ocorre grande chance de entrar ar no sistema.
Nos primórdios não havia servo freio, existindo apenas o cilindro mestre.
A evolução trouxe o servo freio, também chamado de hidrovacuo, que nada mais é do que um sistema que utiliza o vácuo criado no pescoço da admissão, para ajudar, facilitar, suavizar, diminuir o esforço feito pelo motorista ao pisar no pedal...por isso é que o freio fica muito duro quando o motor não está ligado, pois não tem vácuo.
Foi adicionado então um bojo com uma membrana ao cilindro mestre (vulgarmente chamado de cuíca), este elemento tem uma construção de modo que quando se pisa no freio, abre-se uma válvula que permite o movimento da membrana pelo forte vácuo da admissão, fazendo com que um pequeno esforço no pedal seja transformado em uma grande força/pressão no cilindro mestre.
Agora na boa...se vc. tinha dúvida sobre o que é servo frei, eu tenho dúvidas quanto ao seu rpocedimento de sangria...freio é um item primordial de segurança...avalie a ida a um bom profissional no assunto.
Alguém pisa no freio várias vezes, sendo que na última o pé deve ficar pressionando fortemente o pedal.
Outro alguém, abre o parafuso de sangria (na roda em questão), para permitir a saída do óleo sob pressão...óleo e eventuais bolhas...
Nesse momento o pedal bate no fundo, o parafuso da roda deve ser fechado e só após isto o pedal pode ser solto.
Este procedimento deve ser feito umas 3 vezes (mínimo), para cada roda, sendo que o nível do reservatório vai baixar e ele deve ser completado sempre que chegar ao mínimo...se passar disso ocorre grande chance de entrar ar no sistema.
Nos primórdios não havia servo freio, existindo apenas o cilindro mestre.
A evolução trouxe o servo freio, também chamado de hidrovacuo, que nada mais é do que um sistema que utiliza o vácuo criado no pescoço da admissão, para ajudar, facilitar, suavizar, diminuir o esforço feito pelo motorista ao pisar no pedal...por isso é que o freio fica muito duro quando o motor não está ligado, pois não tem vácuo.
Foi adicionado então um bojo com uma membrana ao cilindro mestre (vulgarmente chamado de cuíca), este elemento tem uma construção de modo que quando se pisa no freio, abre-se uma válvula que permite o movimento da membrana pelo forte vácuo da admissão, fazendo com que um pequeno esforço no pedal seja transformado em uma grande força/pressão no cilindro mestre.
Agora na boa...se vc. tinha dúvida sobre o que é servo frei, eu tenho dúvidas quanto ao seu rpocedimento de sangria...freio é um item primordial de segurança...avalie a ida a um bom profissional no assunto.
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Bange muito obrigado por sua explicaçãoBange escreveu:Bom, vamos recaptular uma boa sangria pelo método dos meus avós....
Alguém pisa no freio várias vezes, sendo que na última o pé deve ficar pressionando fortemente o pedal.
Outro alguém, abre o parafuso de sangria (na roda em questão), para permitir a saída do óleo sob pressão...óleo e eventuais bolhas...
Nesse momento o pedal bate no fundo, o parafuso da roda deve ser fechado e só após isto o pedal pode ser solto.
Este procedimento deve ser feito umas 3 vezes (mínimo), para cada roda, sendo que o nível do reservatório vai baixar e ele deve ser completado sempre que chegar ao mínimo...se passar disso ocorre grande chance de entrar ar no sistema.
Nos primórdios não havia servo freio, existindo apenas o cilindro mestre.
A evolução trouxe o servo freio, também chamado de hidrovacuo, que nada mais é do que um sistema que utiliza o vácuo criado no pescoço da admissão, para ajudar, facilitar, suavizar, diminuir o esforço feito pelo motorista ao pisar no pedal...por isso é que o freio fica muito duro quando o motor não está ligado, pois não tem vácuo.
Foi adicionado então um bojo com uma membrana ao cilindro mestre (vulgarmente chamado de cuíca), este elemento tem uma construção de modo que quando se pisa no freio, abre-se uma válvula que permite o movimento da membrana pelo forte vácuo da admissão, fazendo com que um pequeno esforço no pedal seja transformado em uma grande força/pressão no cilindro mestre.
Agora na boa...se vc. tinha dúvida sobre o que é servo frei, eu tenho dúvidas quanto ao seu rpocedimento de sangria...freio é um item primordial de segurança...avalie a ida a um bom profissional no assunto.
Você é um exímio conhecedor
Conhecia essa peça apenas por Hidrovacuo
Me ajudou bastante
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Rafael, a ideia aqui é de esclarecer as dúvidas ou colocar reflexões...
Esteja certo de que meu conhecimento foi obtido em uma época sem internet e com muitas tentativas e erros, e espero que não só vc. como os demais que nos observam, tenham a oportunidade de lançar mão desse conhecimento para resolverem problemas corriqueiros, mas em se tratando de freio, errar pode ser fatal e uma avaliação profissional é sempre recomendada.
Depois de resolvido, volta aqui para fechar o assunto.
Esteja certo de que meu conhecimento foi obtido em uma época sem internet e com muitas tentativas e erros, e espero que não só vc. como os demais que nos observam, tenham a oportunidade de lançar mão desse conhecimento para resolverem problemas corriqueiros, mas em se tratando de freio, errar pode ser fatal e uma avaliação profissional é sempre recomendada.
Depois de resolvido, volta aqui para fechar o assunto.
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qnd peguei o golf o freio parecia o q descreve, mas não trepidava nada o pedal....
o freio vc acionava ele segurava pouco, apertava mais, e continuava igual, apertava mais ainda ai travava de vez, so tinha esses 2 estágios, segurar pouco e travado....
troquei pastilhas, e nada, so resolveu qnd troquei tudo, os 4 discos, todas as pastilhas, e sangria....
não li tudo pq ta grande, mas de qq forma a sangria deve começar pela roda mais longe do cilindro mestre, e a ultima roda a ser feito é a mais próxima ao cilindro mestre....
o freio vc acionava ele segurava pouco, apertava mais, e continuava igual, apertava mais ainda ai travava de vez, so tinha esses 2 estágios, segurar pouco e travado....
troquei pastilhas, e nada, so resolveu qnd troquei tudo, os 4 discos, todas as pastilhas, e sangria....
não li tudo pq ta grande, mas de qq forma a sangria deve começar pela roda mais longe do cilindro mestre, e a ultima roda a ser feito é a mais próxima ao cilindro mestre....
Rua não é disputa, é convivência.
1929 motor chevrolet 6cil em linha 49cvs
2008 motor ducatti 2cil em v 150cvs
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SemControle, também já ouvi que deve-se começar pelas mais distantes do mestre, porém ninguém soube me explicar o motivo e também não consigo ver nenhuma razão para esta sequência, uma vez que todos os circuitos da hidráulica seguem para o mesmo mestre (em posições diferentes). a única diferença é que em alguns carros, principalmente os previstos para maior peso na trazeira (tipo pickup), tem um equalizador de pressão para as rodas trazeiras...
Uma sangria bem feita fatalmente irá consumir até mais quantidade de óleo do que o reservatório tem, procedendo-se assim a uma troca completa.
Tem alguma justificativa?
Uma sangria bem feita fatalmente irá consumir até mais quantidade de óleo do que o reservatório tem, procedendo-se assim a uma troca completa.
Tem alguma justificativa?
- José Leal
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Bange, eu diria que a sequência de sangria da roda traseira direta ate a dianteira esquerda (linha mais longa e linha mais curta, respectivamente) seria pela questão das bolhas circularem pelo circuito.
No caso de um sistema com bolhas: sangrando a roda dianteira esquerda, ficaria ar na linha da traseira direita (ou em qqer outra). Quando fosse sangrar a roda traseira direita, parte daquelas bolhas que estavam na linha poderiam ter voltado para o cilindro mestre e ido para a linha da dianteira esquerda. Como vc já tinha sangrado essa roda, acreditaria que estava tudo correto e andaria com o carro.
Bom, esse é meu pensamento. Não sei se está correto.
No caso de um sistema com bolhas: sangrando a roda dianteira esquerda, ficaria ar na linha da traseira direita (ou em qqer outra). Quando fosse sangrar a roda traseira direita, parte daquelas bolhas que estavam na linha poderiam ter voltado para o cilindro mestre e ido para a linha da dianteira esquerda. Como vc já tinha sangrado essa roda, acreditaria que estava tudo correto e andaria com o carro.
Bom, esse é meu pensamento. Não sei se está correto.
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Zé, é uma teoria ceitável...caso todos os percursos da hidráulica fossem decrescentes até as rodas, poré em qualquer carro tal percurso tem diversos trechos horizontais e eventuais bolhas não passam por estes trechos (com o carro parado e na horizontal), sem que ocorra um movimento do fluido.
É possível que algum carro de grande porte no passado tenha tido essa caraterística e criou-se esta sequência para todos...
O fato é que se após uma sangria o freio não corresponder ao esperado, ela tem que ser refeita...e em todas as rodas...
Mexo em carros desde a muito tempo (Mercury 54, Opalas, Kombis, Sincas, Dodge, Fusca, Fiats, Lada Samara, Belina, Verona, Gol, Corsa, Celta...meus, da família ou de amigos), e inicio a sangria dependendo de como entraram na garagem, que é um corredor, e tem que inverter para fazer as outras...
Assumindo que algum carro tivesse essa característica, é possível até que o retorno não tenha ocorrido pelo fato da sequencia (bombar, parar, sangrar, fechar...repetir no mínimo 3 vezes), seja mais rápida que a velocidade do retorno das eventuais bolhas (?!?!).
Um detalhe que sempre alerto é para que o fluido nunca desça a menos no mínimo, pois a chance de entrada de ar é grande.
É possível que algum carro de grande porte no passado tenha tido essa caraterística e criou-se esta sequência para todos...
O fato é que se após uma sangria o freio não corresponder ao esperado, ela tem que ser refeita...e em todas as rodas...
Mexo em carros desde a muito tempo (Mercury 54, Opalas, Kombis, Sincas, Dodge, Fusca, Fiats, Lada Samara, Belina, Verona, Gol, Corsa, Celta...meus, da família ou de amigos), e inicio a sangria dependendo de como entraram na garagem, que é um corredor, e tem que inverter para fazer as outras...
Assumindo que algum carro tivesse essa característica, é possível até que o retorno não tenha ocorrido pelo fato da sequencia (bombar, parar, sangrar, fechar...repetir no mínimo 3 vezes), seja mais rápida que a velocidade do retorno das eventuais bolhas (?!?!).
Um detalhe que sempre alerto é para que o fluido nunca desça a menos no mínimo, pois a chance de entrada de ar é grande.
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